Somos
o
que fazemos de nossas vidas,
Pérolas
depois das feridas,
Asas
que romperam cascas
para
voar.
Somos
a resposta das perguntas
que
ousamos formular;
somos
o receio e o encanto
do
pescador que vai ao mar.
Somos
a possibilidade
que
nasce das alternativas,
a
novidade que brota
das
ideias criativas;
Somos
o riso e a graça,
a
manha e a pirraça;
somos
o sonho que desperta
na
janela aberta da vida.
Somos
o pedaço que falta
no
quebra-cabeças do outro,
somos
o violão e a flauta,
e a prata que se soma ao ouro.
Somos
os diferentes
que
se completam,
os
corajosos que vão além;
somos
os guerreiros que apostam
nos
tesouros que nem mesmo veem.
Somos
o que ficou do passado,
o
presente transformado em amanhã;
somos
a lua no meio da noite,
somos
noite a espera da manhã.
Somos
o sol em dia nublado
e
o telhado na tempestade;
somos
o céu avermelhado
na
aquarela do final de tarde.
Somos
a força que nos movimenta,
o
sal e a pimenta,
o
açúcar e o mel.
Somos
estrada,
partida
e chegada,
ar
e fogo, água e chão.
Somos
células multiplicadas,
lágrimas
e gargalhadas,
sentimento
e razão.
Somos
a interseção
do
bem e do mal,
da
chuva e do sol.
Somos
a imperfeição
do
perfeito,
passageiros
da Eternidade.
Somos
a intenção
que
se fez verdade
somos
a humanidade
de
Deus.
Renata Villela (maio/2012)
Renata Villela (maio/2012)
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