Até onde
posso ir?
Não sei...
Não sei mais
qual é o espaço
entre o nó e
o embaraço,
o que é bom
e o que é ruim
pra mim...
Se estico a
minha corda
deixo a vida
acordar
além do
possível,
ou se
enxergo o invisível
que me
aponta o lugar
onde a ordem
é parar
e me
entregar ao tempo.
Limites
limitam meus caminhos
no tempo de
agora
e não sei
mais a hora
nem o jeito
de sair do
meu ninho
me fazer
passarinho
e voar pelos
sonhos
que
transcendem barreiras.
Os sonhos
são impulsos
que minha
alma abraça
e, nesse
abraço sereno,
me dizem que
um ser tão pequeno
é infinito quando pode sonhar.
Mesmo quando
a dor
me impede de
pisar o chão
mesmo quando
não sei mais
para qual
direção vou seguir
posso sorrir
por acreditar
que posso
sonhar
e, sonhando,
ousar outros tempos,
outras formas
e em novas
estações
recomeçar.
Renata Villela
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